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21 de novembro de 2012

Quando amar ainda era algo verdadeiro e original.


Sinto falta quando o amor era verdadeiro, ou da época em que simplesmente as pessoas valorizavam as outras, sabiam dar carinho e o amor necessário que a pessoa pedia em olhares, gestos ou simplesmente, pedindo. Hoje em dia anda tudo muito forçado, as pessoas não são mais as mesmas, os abraços que antes eram considerados quentes e cheios de "sentimentos", se tornaram algo sem sentido, mas para mim que sempre acreditou e sempre amou a arte do romantismo, dos amores verdadeiros e dos sentimentos mais perfeitos, ainda acredito que são capazes de encontrar pessoas que me façam sentir de volta aquele friozinho na barriga de antes, aquele tremor nas pernas, as mãos geladas, e o suar que não passa facilmente. 

Embora não tenha experiência com esse "lance de amores imper(de)feitos", imagino-me um dia sei lá, numa tarde abraçada com a pessoa que eu gosto, dizendo coisas bobas ou fazendo planos para o final de semana que antes era considerado um dos piores, agente rindo feito bobo como se não tivesse mais nada para fazer além de nos amarmos. Pelo menos quando se é amor de verdade agente sente e é impossível esconder essa coisa boa que agente tem no nosso peito, que parece que cada dia mais cresce e agente simplesmente, não consegue conter, apenas deixa fluir, por que, tem sensação mais gostosa que amar e ser amada? Que ser correspondida entre olhares e beijos imaginários, que quem sabe um dia agente tenha a sorte de trocar. 

Muita gente desistiu de amar, na verdade já cheguei a entrar nessa lista, mas descobri que é impossível agente deixar de amar alguém, sem o amor nós simplesmente não existimos, ele que nos move com uma força sobrenatural e nos faz sentir diferente, no caso quando eu digo diferente é o resumo daquela palavra que agente tanto espera ouvir, mas com sinceridade não apenas da boca pra fora, como as pessoas infelizmente se acostumaram. Acredito que se elas amassem verdadeiramente, iriam entender quando eu falo que amar não é mais a mesma coisa de antes, que para alguns não passa de uma "vontadezinha" que agente sente, que agente "abre" e depois deixa lá, como se não tivesse tocado com seus dedos um coração que estava lacrado, completamente fechado para balanço. 

Meu coração anda em uma verdadeira maratona, anda fugindo de sentimentos passageiros, o que na verdade ele tem procurado muito, é algo que d-u-r-e literalmente, seja firme, seja amável, adorável, e que acima de tudo, me faça sentir a sensação de ser completado com coisas verdadeiras, um amor real, nada de comédia, de piadas, disso meu coração esta fugindo, embora remendado durante várias vezes, passado com fita, ele ainda teima em ir se desmontando, com o primeiro sorriso que me aparece na frente, e eu luto mentalmente para isso não acontecer, mas quem seria eu se não amasse? 

Por isso mesmo eu continuo teimando em me entregar, mas acima de tudo, amar consiste em gostar também de si mesmo, e é o que ultimamente mais tenho feito. Pelo menos meu amor é correspondido, completado e sentimental como sempre imaginei, e tem coisa mais gostosa do que se amar? Por enquanto vou me entendendo assim, ao menos eu entendo que é verdadeiro quando eu me olho sempre e me sinto bem, por hora.

Um comentário:

  1. Concordo plenamente contigo. "Mas acima de tudo, amar consiste em gostar também de si mesmo"

    http://florescerepalavrear.blogspot.com.br/

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