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12 de abril de 2017

Adeus, ex-amor.

Tem chovido bastante por aqui. O céu tem estado mais nublado do que o normal, e durante a noite, está um pouco mais frio do que nos dias anteriores. Talvez não faça sentido essa descrição para você, mais para mim faz. De uns tempos atrás eu estava exatamente como este céu, apagado, nublado, chovendo mais do que o normal. Logo depois que você resolveu ir embora e apagar toda a história que construímos juntos, eu me esforcei para me tornar alguém melhor para que nunca mais houvesse partidas. Não sou boa com despedidas, mais todas as noites ao deitar no meu colchão, me lembro de como foi ruim te ver virar as costas para mim, diferente das outras vezes, sem me abraçar ou até mesmo me beijar.

Hoje, após quase seis meses sem estarmos juntos, não posso negar que sinto a sua falta. Que muitas vezes eu sai na rua na esperança de te ver e você me abraçar como se nada tivesse acontecido. Mais infelizmente eu sei que isso não irá acontecer.

Estou escrevendo isso, não por que sinto a sua falta, nem mesmo por que você me serviu de inspiração. Mais é pelo simples fato de me lembrar todos os dias – infelizmente – da sua despedida. E também por me lembrar depois de tudo, que eu ainda posso ser feliz, que eu ainda posso sorrir. E que certas despedidas, não são tão ruins quanto imaginamos. É difícil no começo? É claro que sim. No fundo achamos que essa dor do termino de um relacionamento, talvez não vá se cessar. Mais ela cessa, a ferida cicatriza, às vezes a cicatriz lateja, pulsa, dá saudade, dá arrependimento de talvez ter feito algo diferente, mais do que me adianta lamentar agora que você já se foi?

Muita gente me olha na rua e com certeza lembra-se de nós dois, por que éramos NÓS! Hoje, sou eu, e hoje você é simplesmente você. Não há mais NÓS quando definem a gente. Só a lembranças de nós dois juntos, talvez rindo feitos loucos no meio da rua. Das nossas brigas constantes, choros, discussões, xingamentos desnecessário ou dos momentos em que estávamos simplesmente bem, um com o outro.

Se me perguntarem sobre você, se tenho te visto, a resposta vai ser não. Não posso negar que te acompanho às vezes nas redes sociais, nem mesmo que te acho o mesmo cara lindo que me apaixonei há dois anos e meio atrás. Não posso esconder a falta de ter dias longos durante a semana, e aos sábados torcer para que as horas passassem bem devagar, para que eu pudesse te ter mais tempo comigo. Ou de quando a gente brigava se resolvia, e sorria um para o outro. Talvez no fundo julgando-se idiota por permitir-se amar alguém tão difícil. 

Ultimamente meus dias tem sido bons. Não lembro tanto da gente quanto costumava lembrar após a sua despedida. Tento focar meus pensamentos em outras coisas, e quem sabe, focar na idéia de amar alguém que goste de vindas, e não idas. E que também não suporte a idéia de me ver partir, sem me despedir, exatamente como você fez.

Não sei como você está. Possivelmente tentando provar para o mundo o quanto você está bem consigo mesmo. Talvez procurando aquilo que eu tinha, em outras amizades. Adoraria que sentisse a minha falta, não ao ponto de vir até mim e se desculpar por tudo. E acredite aquilo que tínhamos um com o outro, essa ligação que nos uniu por tanto tempo, e que hoje se rompeu, é raro. Não te culpo, somos ambos culpados, mais é uma pena ver que poderia ter sido um amor tão bonito, talvez não tão duradouro, mais um amor exemplo para outros que quisessem se apaixonar um dia. 

Só tenho a agradecer a você, por tudo. Desde o nosso começo até o fim dos dias! Obrigada por me fazer amadurecer e ver as coisas diferentes de como são. Por me provar que não é necessário ser amada para viver, e ser feliz de novo. Por me mostrar que eu posso sofrer mais eu vou me erguer e mais para frente entender que tudo serve de aprendizado. Talvez Deus tenha te colocado na minha por diversos motivos. E um deles, é aprender a dizer Adeus, mesmo que doa. 

Adeus a você, ex-amor.  

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